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92% dos nossos seguidores afirmam que o pai não teve o mesmo papel que a mãe na sua criação e 37% responderam que não tiveram participação ativa de um homem no seu desenvolvimento. Isso é muito triste, né? A função paterna, muitas vezes, vem acompanhada de abandono, silêncio, pensões atrasadas ou não pagas, desinteresse pela rotina doméstica e falta de priorização do cuidado e educação dos filhos. As responsabilidades parentais não devem ser atribuídas somente às mulheres. Os pais também devem mudar sua rotina em benefício da família. Precisamos entender que a equidade de gênero contribui para a saúde emocional e qualidade de vida de toda a sociedade!
A paternidade responsável vai além da ideia de que ser pai é só contribuir de forma biológica ou financeira para a criação dos filhos. Esse papel inclui dividir as responsabilidades e assumir o cuidado físico e EMOCIONAL das crianças, além de participar ativamente da decisão de ter ou não ter filhos. Crescer em um ambiente que existe divisão de tarefas entre os cuidadores contribui para a formação de um adulto mais habilidoso, saudável e consciente nas suas relações.
E você, tem sido um bom pai?
Participa do pré-natal e parto?
Comparece às reuniões escolares?
Dá banho, troca fraldas e alimenta seus filhos?
Acompanha na escola e nas consultas médicas?
Lê e brinca com seus filhos?
Faz atividades domésticas na sua casa?
Conhece sobre o desenvolvimento dos seus filhos?
Demonstra e acolhe sentimentos?
Ensina seus filhos sobre igualdade de gênero?
Conversa sobre sexualidade com eles?
Não importa seu gênero, estado civil ou orientação sexual, para criar um vínculo afetivo de qualidade é preciso estar presente, dar apoio, cuidar e participar ativamente da vida dos seus filhos. Podemos observar uma mudança de comportamento dos pais para uma direção mais ativa, porém ainda há muito o que avançar. Ninguém nasce sabendo a ser cuidador de uma criança, basta buscar informação e ajuda especializada, praticar, ter disposição e atenção. Aqui no Sessão de Psi oferecemos terapia individual e orientação parental para auxiliar nesse processo.
Pai pode ser cuidador, SIM!
Por Luiza Maia Barbosa
CRP 06/153896
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